quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

paciência;






Tenham um pouco de paciência comigo vai, é só uma fase em que estou exigente e acho tudo um porre. Um grandessíssimo porre.”

Tati Bernardi

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

portas





Você disse que uma certeza é uma porta fechada enquanto a dúvida são várias portas abertas.
Eu não concordo muito com essa afirmação, entretanto eu tenho a certeza de que, embora não seja a afirmação que eu queria, pelo menos é conclusiva.
Eu reitero que as dúvidas corroem, e é nesse ponto que ela é melhor ter certeza, mesmo que a certeza seja de um NÃO.
Só não podemos esquecer que a certeza ao mesmo tempo que é libertadora, fecha as portas e as vezes, com chaves.



domingo, 24 de fevereiro de 2013

1 ano







Hoje é dia de festa! Hoje é dia de comemoração...

Hoje, no dia 24 de fevereiro de 2013, completo 1 ano sem colocar uma gota de refrigerante na boca.

Tudo começou no inicio do ano passado, quando comecei com a minha meta de emagrecer 30kg.

Eu e sempre tomei MUITO, MAS MUITO refrigerante, acho que cheguei a tomar uns 3 litros por dia fácil!

Quando comecei essa jornada não passava pela minha cabeça parar com o refrigerante, eu nunca achei que fosse capaz, assim como qualquer pessoa que está a minha volta. É sim um vício!

Agora, completando 1 ano sem refrigerante, já não me faz falta como fazia logo no começo. Hoje posso viver muito bem sem, mesmo sendo difícil lidar com um vício. 

Hoje, estou feliz, estou pleno com as minhas esolhas e por onde elas me levaram: é só ter força de vontade.

E você, quando vai parar? Tenho certeza que consegue... se quiser é claro...



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

3!







Essa é a verdade. Que dói, que corrói, que dilacera por dentro enquanto o mundo continua acontecendo a sua volta. Dói porque ninguém pode fazer nada. Dói porque nem você pode fazer nada. Impotência meu caro, impotência!
E as pessoas continuam passando e você encostado no muro, com o celular na mão, querendo se encolher , se esconder, se proteger... Mas não, o mundo simplesmente continua girando e as pessoas passando.
A senhorinha com aparência simpática quase esboça uma reação ao olhar pros seus olhos vermelhos e doloridos mas provavelmente, como todos, prefere ficar em silêncio, porque interpelar um estranho na rua ainda não é visto com bons olhos.
E você olha do outro lado da rua como quem olha pro infinito ao longe e não acredita na distância entre os mundos. É tudo ilusão. Tudo fruto das nossas vivências, dos nossos sentimentos. Mas tudo parece não ter fim.
Mas só parece. Parece porque é hoje, agora. Amanhã essa visão turva será outra, talvez menos obscura, talvez menos nebulosa, mas com certeza diferente dessa rua que você enxerga agora.
Então você enxuga os olhos, enxuga a lágrima que escorre no cantos dos olhos, relê a mensagem e bloqueia  a tela do celular como se isso fosse mudar as coisas. E então o guarda no bolso externo da mochila, coloca o capacete, sobe na moto, dá partida e vai embora pela rua passando pelas pessoas como se nada tivesse acontecido enquanto o vento bate no seu rosto.
Neste momento você não é ninguém, as pessoas que passam por você simplesmente passam, elas não existem da mesma forma em que você não está existindo. Você está ali por um mero acaso, pois se dependesse da sua vontade, talvez não estivesse... ainda é o torpor das peças que a vida lhe proporcionou!
É a terceira vez que você cai, por enquanto.


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

porque é como tem que ser...








"No primeiro dia pensei em me matar. No segundo, em virar padre. No terceiro, em beber até cair. No quarto, pensei em escrever uma carta para Marcela. No quinto, comecei a pensar na Europa e no sexto comecei a sonhar com as noites em Lisboa. Em seis dias Deus fez o mundo e eu refiz o meu."




[Machado de Assis in Memórias póstumas de Brás Cubas]