segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

o mundo de Cazuza









Lucinha Araújo, mãe de Cazuza sempre achou que não conseguiria viver sem ele. E tal situação era tão forte que ela relata que seu marido, e pai de Cazuza tinha uma mania e sempre falava ao filho:

Você não vai morrer, 
por que eu não vou deixar.

Por isso, de quando em quando, Cazuza ligava para o pai e pedia: 


- Vem aqui falar aquele negócio...


Lucinha ainda relata que o marido simplesmente largava o trabalho e tudo que estivesse fazendo só pra ir até ele e dizer:


-  Não vou deixar você morrer!” 





sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lição de Vida










Insisto tanto em por vírgulas 
nos lugares dos pontos 
que acabo sofrendo as consequênciais...




terça-feira, 24 de janeiro de 2012




"nem tudo precisa ser consertado..."


(*) Eu ouvi essa frase agora a tarde e faz parte de um livro que tem me feito pensar muito. O livro se chama A Lição Final escrito por Randy Pausch. É um relato sobre as lições que o autor junta para deixar para seus filhos e para o futuro já que se vê num estágio avançado de um câncer terminal. Por ora estou na metade da leitura, quando terminar pretendo fazer um relato mais esmiuçado sobre o livro.




razão e emoção





Talvez isso tudo não seja nada alem da minha intuição me dizendo que as coisas são diferentes daquilo que eu tenho mentalmente estabelecido. Mas é certo que eu penso bem diferente do que o mundo vem colocando como parâmetro entre certo e errado.
Ou eu posso ter razão e o caminho tem passado por muitas estradas tortas e sem sentido com bifurcações inesperadas e totalmente sem sinalização indicativa. Por isso tanta gente perdida, não que isso seja uma justificativa plausível, afinal, não existe caminho ou modo certo de se fazer as coisas. Existe sim, o seu modo, o meu modo que leva ou não a um destino certo.
Acredito sim que existem valores deturpados e que a grande maioria das pessoas não conseguem enxergar o outro como um igual. Prendem-se somente às suas necessidades.
Por isso não devemos esquecer que o nosso destino é sim feito pelos nossos passos. São sim, conseqüências de nossos atos e escolhas (incluindo neste tópico a omissão pois não deixa de ser uma escolha). Podemos ser influenciados pelo meio, mas nunca podemos atribuir a outrem a culpa de nossas escolhas, já que estas dependem única e exclusivamente da manifestação de nossas vontades: aceitando, lutando, insistindo e até mesmo desistindo.
O moralmente aceitável hoje em dia, não quer dizer que é o caminho certo a se seguir. Os tempos mudaram mas a mente humana ainda mantém-se presa às suas convicções, ou pelo menos deveria.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, sim eu também me questiono sobre essa possibilidade. Esquecer, ignorar ao invés de ficar dando murro em ponta de faca. Deixar as dúvidas consumirem os pensamentos.
Mude o que for preciso, mas não aquilo que não tem solução. Não insista em algo que está fadado ao fracasso. Não olhe pra trás questionando as atitudes tomadas, elas são conseqüências das escolhas momentâneas, e de tal forma, cumpriram sua parte no tempo.
Entender as razões daquele que fala é tão difícil quanto daquele que silencia. Entender e aceitar que as coisas são como são. Não julgar o que não se entende, não se precipitar. Não sofrer por antecipação. Lidar apenas com o imediato, sem rodeios e sem dramaticidades.
Não sei se devo quebrar o silêncio de fora ou se devo calar como quem se silencia...






quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

vulnerabilidade








Os males do “mundo” toda a gente sabe! 

Os meus… ninguém…


Florbela Espanca




quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

sentidos









a poesia de Cazuza, que pouco se tem contato:



Olhar o mundo

Com a coragem do cego
Ler da tua boca as palavras
Com a atenção do surdo
Falar com a mão e com os olhos
Como fazem os mudos”



E aí, a gente pensa: será que só as mães são felizes mesmo?



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

y seguí cantando...









Tantas veces me mataron, tantas veces me morí, sin embargo estoy aquí resucitando. Gracias doy a la desgracia y a la mano con puñal, porque me mató tan mal, y seguí cantando. [...]  Tantas veces me borraron, tantas desaparecí, a mi propio entierro fui, solo y llorando. Hice un nudo del pañuelo, pero me olvidé después que no era la única vez y seguí cantando [...]





segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

fragilidade






Ser forte quando estamos num momento bom da vida é muito fácil.
Aguentar calado o tempo todo, não quer dizer que você não tem problemas, ou que não quer falar sobre eles. Talvez seja a melhor forma de não piorar ainda mais a situação.
Passar a sensação de fortaleza não é nada fácil quando a estrutura que segura essa barreira é extremamente frágil.
entretanto, a gente vai levando, vai tentando minimizar os problemas, porém, parece que tem gente que não liga a mínima pra isso, só se preocupa com o seu próprio bem estar, com o umbigo que abriga o mundo.
Bom, uma hora o elo cede...
E tem horas que você para e diz: eu não aguento mais ser forte.





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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

FY




Não há como ter, 
ou manter sonhos, 
quando o melhor 
que pode acontecer 
com você 
é não piorar.



via Fernanda Young




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é o que você tem feito?












"O principal é não mentir para si mesmo. Quem mente para si mesmo e dá ouvidos à própria mentira chega a um ponto em que não distingue nenhuma verdade nem em si, nem nos outros e, portanto, passa a desrespeitar a si mesmo e aos demais. Sem respeitar ninguém, deixa de amar e, sem ter amor, para se ocupar e se distrair entrega-se a paixões e prazeres grosseiros e acaba na total bestialidade em seus vícios, e tudo isso movido pela contínua mentira para os outros e para si mesmo."




in DOSTOIÉVSKI, Fiodór M. in Os Irmãos Karamázov Página 72, Tradução Paulo Bezerra, Ed. 34






quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Pé na Tábua









Acabei de ler uma expressão que me identifiquei muito: Me sinto no meio de um fogo cruzado ao qual não estou armado.”

O texto falava sobre a inversão de valores que estamos vivendo atualmente.  As pessoas não se preocupam mais com galanteios e partem direto pros finalmentes.

Acho que, pelo menos neste ponto, sou um romântico incurável, daqueles que acredita no amor, acredita nas pessoas (em poucas, mas acredito!). Como se pode ter esperanças se não temos no que acreditar?
Essa casualidade, imparcialidade, ou seja, lá a nomenclatura que podemos dar a essa situação torna o ser humano frio, gélido e aos poucos o coração (e a alma) vai endurecendo. A gente começa a acreditar que essa situação é o corriqueiro, o habitual, o ‘aceitável’. Mas não é. E depende da gente não deixar que seja.
Entretanto, fica cada dia mais difícil se ter fé nas pessoas, e até na gente mesmo...
Existe algo/alguém que ainda faça valer a pena?






quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Rafael











Significado do Nome: hebraico (Raphael). Deus o curou. 



Primeira Letra do Nome: R. 


Significado da Primeira Letra: Resolve os problemas dos outros com muita sabedoria, porém quando o problema é seu sente-se um pouco perdido. Isso acontece porque se sente mais confortável em decidir as coisas sempre com a cabeça fria. Mas seu coração sempre se intromete no meio das duvidas, e fica difícil mesmo decidir. Um bom conselho seria controlar a ansiedade nestas horas e não ter medo errar. Eis uma boa maneira de aprender.






Pergunta-se: Qualquer semelhança é mera coincidência?

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