quarta-feira, 7 de julho de 2010

Faço e ponto...


Muitas vezes sem saber o porquê.São atos instintivos, que normalmente não são nada claros. A mim, só resta à incerteza dos motivos, mas sobra a certeza de que tenho que praticá-los. É algo que foge à compreensão imediata, é extrasensorial. Só sei que que o questionamento inicial não me leva a lugar nenhum, pois, no momento exato, tudo é explicado. Sente-se e espere...
Às vezes sinto a necessidade de estar junto de alguém, realizar uma tarefa, falar algo pra determinada pessoa, um pensamento recorrente e intermitente; Um arrepio na alma toda vez que a gente lembra da pessoa; e não é difícil que isso aconteça enquanto estou no estágio “pré-sono” - aqueles instantes entre o deitar na cama e o adormecer, em outras as vezes, acordo no meio da noite. Talvez porque é um momento em que você está mais relaxado e propenso às ligações corpo/alma.
Sintonia. Um alívio a cada etapa vencida. Primordialmente, cumplicidade e conectividade são pontos fortes pra que entender a situação. Com certeza essa ligação só se dá entre seres e coisas que de alguma forma estão fortemente ligadas/entrelaçadas. Do mesmo jeito que essa situação te dá respostas, por muitas vezes complexas, ela gera diversas perguntas. Até porque, um fenômeno de tal grandeza, não haveria de ser inversamente proporcional à complexidade gerada.
Assim, ao acordar, essa necessidade só aumenta, e tudo caminha em direção à concretização, você simplesmente é...
Com o passar do tempo, você vai desenvolvendo habilidades, aperfeiçoa o sentir e o agir e, ao aguçar a sensibilidade, o fenômeno vai se destrinchando e tudo flui mais fácil.
Converse... Simplesmente deixe que o tempo explique! Não existe outro caminho, pode ter certeza que o caminho vai ser o aprendizado e no momento exato, a questão chega ao ponto, pronta pro debate.
Empolgue-se com a situação, pois a naturalidade com que tudo acontece lhe deixa maravilhado e envolto à história.
Depois de tudo entendido, você ri, pois percebe a grandeza de tudo, e é nesse ponto que começam os questionamentos, porque em contrapartida, você se pergunta qual é o seu papel nisso tudo, qual a sua pequena participação...

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