sábado, 30 de abril de 2011
então eu não sei o que é...
Se não fosse amor,
não haveria planos,
nem vontades,
nem ciúmes,
nem coração magoado.
Se não fosse amor,
não haveria desejo,
nem o medo da solidão.
Se não fosse amor
não haveria saudade,
nem o meu pensamento
o tempo todo em você.
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quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Caio Fernando; Abreu
Nunca,
jamais diga o que sente.
Por mais que doa,
por mais que te faça feliz.
Quando sentir algo muito forte,
peça um drink.
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
Fênix
A sensação que eu tenho é que estou num constante estágio probatório, no qual sou exigido até a última gota de suor e desespero pra se ter a certeza que sou capaz de suportar tais adversidades. Meu único questionamento é qual a finalidade disso tudo.
De antemão digo que não é fácil. A cada estágio queimo um pouco mais, dilacera-se minha alma sem saber qual é o próximo passo. Me sinto uma espécie de Fênix que precisa ressurgir das cinzas pra provar que é forte. Mas a situação não é tão simples, não é só ressurgir ao mundo e voar.
Esquece-se que para que essa situação ocorra, é necessário, por vezes, deixar-se queimar, para renascer das cinzas. E acredite, esse processo não é nada indolor, tampouco agradável.
Hoje, mais uma vez sinto que beiro o fundo do lado mais obscuro do poço. Vejo vultos obscuros que agem de forma tendenciosa. Digo mais uma vez, porque não é a primeira vez que usurpam minhas forças. Novamente aniquilam meus sonhos e com isso impedem que eu cresça porque uma pessoa sem sonhos, sem expectativa não vai longe.
Tendo-me assim, a desistir, curvo-me cada vez mais fácil à solidão imposta por essa situação e, sinceramente, não tenho forças pra lutar. E eu, que não sou de desistir, confesso que o desejo de desistir vem sendo contumaz e tenho me tornado fraco, submisso...
Este período nunca é fácil pra mim, mas já desisti de seguir em frente e me tornei vulnerável. Chorei mais de uma vez por não conseguir ser forte. Chorei por não ter expectativas e ver tudo que eu quero escorrer entre meus dedos. Hoje, não sei se quero querer. Se tenho o direito de querer algo, anseio para que o fogo se alastre pelos meus poros, pra que então, depois do tempo necessário eu possa me tornar uma fênix, abrir minhas asas coloridas e contemplar o horizonte... longe do mundo, longe dos sentimentos, longe de tudo, apenas em paz.
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domingo, 24 de abril de 2011
E agora?
E se tudo isso que eu estou lutando contra (por vezes ignorando) e fingindo não ver for só a ponta do iceberg? Eu acho que muita gente deve estar tendo os mesmos pensamentos que eu, nesse momento. É como se eu fosse um texto em que você só leu o primeiro parágrafo, ou apenas o título, ou até mesmo simplesmente ignorou por não gostar da ortografia do escritor. E eu não falo só de dor. Eu falo dessa angústia, da vontade de gritar, mesmo que seja em silêncio depois poder vomitar toda esse sentimento que dilacera o meu peito (e a minha alma, por quê não!).
Hoje, depois de um bom tempo, eu chorei e não consegui explicar pra mim mesmo o porque de não conseguir controlar as lágrimas. e, eu também não conseguia me expressar. E por alguns instantes eu tive vontade de aceitar e sublimar, mas eu tive medo daquele estado.
E pensando assim, me faz sentir ainda mais patético pois, neste ponto tenho um temor incontrolável de perder algo que eu nunca tive (e provavelmente nunca terei), me sinto ridículo e aí choro mais. E chorar me faz querer sumir, mas, ao mesmo tempo, me lembra que eu quero (preciso de) colo e de que eu preciso de afago no cabelo feito por alguém que me dissesse que tudo vai ficar bem enquanto enxugar minhas lágrimas e acalma o meu soluço com palavras e atitudes doces. Isso já me faria um pouco (muito) melhor, e me daria forças pra saber que eu sou capaz.
Mas sabe, talvez eu tenha dificuldade em me fazer entender, entretanto, acredito que isso tudo seja só um problema de auto-estima.
Acho que em razão disso, seria bom me dar ao luxo de ter alguns momentos de reclusão para colocar as ideias em ordem. Assim, pode ser que eu suma (pode ser que não), pode ser que eu fique incomunicável, que eu tome decisões necessárias, que acerte aqui, que erre ali, mas acho que é preciso mudar. As vezes eu mudo sem fazer nada disso, vamos ver como as coisas acontecerão...
Acho que em razão disso, seria bom me dar ao luxo de ter alguns momentos de reclusão para colocar as ideias em ordem. Assim, pode ser que eu suma (pode ser que não), pode ser que eu fique incomunicável, que eu tome decisões necessárias, que acerte aqui, que erre ali, mas acho que é preciso mudar. As vezes eu mudo sem fazer nada disso, vamos ver como as coisas acontecerão...
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sentir
“Não sou de demonstrar sentimentos,
mas sou cheio deles.
Eu sofro em silêncio,
amo com o olhar
e falo por sorrisos.”
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sábado, 23 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
QUASE passa todos os dias...
Eu inventei um mundo pra me dar apoio. Mas esse mundo, que era um ponto de lucidez na minha mente passou a se confundir com o cotidiano.
Hoje, a dificuldade é ser na vida o que se sonha na imaginação.
Por um tempo acreditei que fazia as coisas corretamente; acreditei que amava, que fazia, planejava, realizada.
Não, esse momento não existiu. Agora, distante da situação, vejo que não era bem assim, e que eu insisti no erro mesmo sendo alertado do caminho errado.
E o pior é que, constantemente, tenho me questionado se eu agi certo, se eu errei demais, se me machuquei em vão em situações desnecessárias. Seria uma chance pra tentar fazer diferente?
Hoje me questiono quem era mesmo imaturo, se eu que não queria acreditar por ver uma história deturpada, ou se aqueles que se empenhavam pra mostrar o contrário das minhas imposições.
Alias, tá aí um ponto importante: as minhas imposições... até que ponto podemos acreditar que temos esse direito?
Mas é aquela velha história de racionalidade quando se trata dos nossos sentimentos e pensamentos.
Meus pés saem totalmente do chão as vezes, Não entendo sobre essas coisas e duvidas que machucam meu coração, mais de olhos fechados e com os pés ao alto eu consigo ir para a longe, e a lucidez é dolorosa, ela machuca, corrói, faz sangrar…
E eu faço minhas concessões, relevo minhas dores a segundo plano pra poder cuidar dos outros numa vã tentativa de que isso resolva meus problemas.
Bobagem, não resolve, não cicatriza... mas mesmo assim a gente tenta mais uma vez. Se iludi mais uma vez criando planos mirabolantes que não tem o menos ligação com a realidade, que só fazem sentidos nas nossas expectativas imaginárias.
De vez em quando dói!
É aquela velha sensação de que nunca passa, mas quase passa todos os dias; é aquela vontade que ue tenho de te abraçar, a vontade de abraçar o mundo, ou ainda, de te abraçar porque naquele momento você seria o meu mundo... mas não acontece e ao mesmo tempo, quase acontece todo dia...
E enquanto conseguimos fugir inventamos a felicidade por trás de coisas inexistentes, sobre nossa imaginação vivemos de sonhos, é melhor do que viver de realidade se ela te machucar, e com os pés ao alto iremos além do que os olhos podem ver, do que nossa alma pode sentir.
O problema é que quando se vive uma vida inventada, a cada dia, ela tem menos chances de dar certo.
E mesmo assim, quase dá certo todos os dias, quase...
Concluindo, não posso mais emprestar mistério ao vazio, vida ao oco, esperança... Não posso mais emprestar meus desejos para que pessoas se tornem desejáveis. E, finalmente, não posso mais inventar amor só para poder falar dele.
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terça-feira, 19 de abril de 2011
o barulho que o silêncio faz
Eu tenho escutado muito a expressão "ouvir o silêncio do outro" e preciso confessar que isso tem me deixado bastante apreensivo pelas últimas experiências que tem me ocorrido.
A verdade é que quando alguém quer, quando alguém sente falta, quando a pessoa se importa, ela liga, nem que seja pra brigar, ou até mesmo para ficar em silêncio.
O grande problema é que a intensidade e a maneira de se interpretar o silêncio não é a mesma entre as partes envolvidas e isso pode causar um certo desconforto. Somos tão iguais que não percebemos o quanto porém temos atitudes, formas de agir e pensar diferentes que dificultam a comunicação que poderia ser tão mais simples.
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e não há mal nenhum nisso…
Eu preciso muito muito de você, eu quero muito muito você aqui de vez em quando, nem que seja muito de vez em quando; você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor, você não precisa trazer nada, só você mesmo, você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio, juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito muito de você.
-Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sobre os dias que passaram mas que nunca passam...
Me disseram coisas, que até hoje, não fui capaz de esquecer, alias, muita coisa foi dita, muita coisa foi feita, mas existe,também, as lacunas em silêncio que também dilaceram...
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domingo, 17 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
andei pensando
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e cheguei a conclusão de que o problema possa estar na substituição.
ando achando que trocar um por outro pode não ser a saída correta, acho que talvez seja o tempo faltante que anda fazendo diferença.
então, desta vez, não substituirei, deixarei um buraco vazio pelo tempo necessário pra que a vida siga seu rumo normalmente, sem me preocupar com o vazio.
mas acredite, não é fácil se acostumar com o monocromático no lugar do excesso de cores...
está na hora de mudar, ver as coisas de outros ângulos, criar novos sonhos, tomar novas atitudes, olhar mais pra frente e deixar de lado o que passou, chega a hora de crescer, amaturecer, está na hora de sair da bolha, pois o mundo lá fora me chama, e eu acho que quero ir com ele .
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
chega!
Mas chega, se não houve troca, chega, porque amar sozinho é solitário demais, abandono demais, e você está nessa vida para evoluir, mas não para sofrer.
Tati Bernardi
Por que?
Por que sinto falta de você?
Por que esta saudade?
Eu não te vejo
mas imagino suas expressões,
sua voz, teu cheiro.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
sabe aquela vontade
de ficar ao telefone sem querer desligar?
é a mesma vontade
de querer conversar
por horas e horas...
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terça-feira, 12 de abril de 2011
constatação
Indiretas são úteis
tão somente para quem se importa com você...
apenas para quem se importa!
Acho que é neste ponto que eu ando errando,
depositando minhas energias nas pessoas erradas...
mas vamos seguir acreditando;
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Caio Fernando; Abreu
Mas um pouco antes,
sem saber por quê,
começou a chorar sentindo-se só
e pobre
e feio
e infeliz
e confuso
e abandonado
e bêbado
e triste, triste, triste.
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segunda-feira, 11 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
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