quarta-feira, 1 de agosto de 2012

divã





Hoje eu encerrei o ANO II no divã. (e só a título ilustrativo aqui o ano não corresponde ao ciclo de 365 dias, é tão somente um indicativo periódico).
Mais uma fase se encerra, mais um ciclo completado.
Não sei exatamente qual é o balanço que eu cheguei disso tudo, mas segundo a minha terapeuta eu estou mais centrado e tive muitos progressos, o que é muito bom. 
A princípio esse término é um tipo de férias que logo voltará à programação normal, tipo seriado, mas o que vai acontecer nos próximos capítulos eu sinceramente não sei.
Só sei que hoje coloquei alguns pontos na minha vida. Pra ser sincero, não foi exatamente hoje. Talvez eles só tenham sido escritos hoje, mas estão sendo pensados há vários dias.
Tenho tido muito tempo sozinho com meus pensamentos, tenho estado longe de algumas coisas que me fazem mal e até de algumas coisas que eu achava que eram imprescindíveis na minha vida. E agora que fiquei sem, descobri que nada nessa vida é mesmo insubstituível e que a gente tem é que perder essa mania de achar que é.
Nestes últimos dias tenho enfrentados fantasmas que me atormentam diuturnamente e que se fortalecem com os meus medos, por isso são tão difíceis de se lidar, mas mesmo assim não tenho deixado de lutar.
Tenho tido minhas recaídas, e confesso que não tem sido poucas e, muitas delas me levaram ao fundo de mim mesmo, sem que ninguém viesse me dar a mão para trazer de volta. Talvez isso seja a parte que mais me doa, não ter com quem contar em certas horas.
Minto, acho que estou expondo as coisas da forma errada, o grande problema, não só meu, como da vida, e das pessoas de uma forma geral é a decepção gerada pela confiança que se deposita nas outras pessoas, sendo que na maioria das vezes a outra pessoa não tem nem ideia disso. Ok, algumas vezes até tem, mas a culpa de incidir nesse erro é nossa. Temos que ter a ciência de que não devemos projetar nossas expectativas nos outros porque a possibilidade de frustração só aumenta em proporções geométricas.
Enfim... tenho tentado lidar com as minhas frustrações, descobrindo que não adianta mudar o foco do problema como forma de escape. Muda-se somente a fonte.
Com algumas das últimas atitudes tenho aprendido (forçosamente) a lidar com o fracasso e o amargo das desilusões, mas isso não mata como eu já sabia. A gente vai aprendendo a ser mais forte com os nossos erros.
Se bem que as vezes dá uma vontade de fazer uma coisa que eu já citei aqui e eu descrevo como: "correr pra dentro...", mesmo sabendo que quase sempre isso não é possível...
Mas como diria um amigo sobre o caso: com o tempo tudo volto aos seus devidos lugares.
E vamos que vamos...



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