quinta-feira, 9 de setembro de 2010

manual para a vida




Feche os olhos, tape os ouvidos com a ponta dos dedos, depois, lentamente, abaixe o queixo até encostar de leve, bem de leve o seu peito;

Aos poucos desprenda o consciente do concreto, do sólido, e deixe o pensamento divagar por todas as lembranças positivas que conseguir alcançar. Voe até o gosto doce que a sua infância teve, as brincadeiras de rua, as primeiras emoções e sentimentos.

Uma boa recordação é aquela sensação de liberdade que o vento no peito lhe transmite em todas às vezes que você coloca uma parte do seu corpo pra fora do carro em movimento e grita um misto de riso com sentimentos eufóricos presos na garganta; Você mal acaba o grito e já solta aquela gargalhada gostosa como se algo em sua alma tivesse perdido peso, não sabe o que é, mas algo em você acabara de ficar mais leve;

Procure os seus caminhos, tente olhar o mundo de fora, observe as expressões e a liberdade que você tem de mudar de ídeia, de buscar o novo e a liberdade que as tentações lhe proporciona. Porque tudo isso muda a sua vida a partir do ponto em que você descobre que não existe limitações quando você é honesto com os seus sentimentos, e que isso vai lhe dar uma sensação de dever cumprido e uma estranha certeza de que tudo vale a pena.
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