terça-feira, 7 de setembro de 2010

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas...

Sabe, a gente vai crescendo...
E com isso vem as responsabilidades da vida adulta;

É claro que todas as fases tem seus momentos incríveis,
entretanto, nem tudo são flores...

É, a vida toma rumos diferentes,
distancia algumas coisas, aperta alguns sentimentos.



Sim,
eu sei que tudo continua igual,
pelo menos em tese.



Mas a distância é implável.

Não existe sublimação capaz de persuadí-la.



Não há remédio,
tampouco atos paliativos;




A situação é esta,
cumpre a nós
acharmos uma maneira de conviver
sem que este sentimento se torne insuportável.

Bom,
eu tento, juro que tento,
mas confesso que não sou tão bom nisso.



Entretanto,
existem momentos que essa situação beira ao insuportável;



Poder ser infantilidade?



Poder ser que sim,
mas eu não me importo,
no momento
a única coisa que eu queria
era que as coisas voltassem a ser como eram antes.



Simples, direto e prático.



Voltar ao que era antes;
Quero meu mundo de volta.
Quero meu alicerce comigo,
aqui ao meu lado,
me sustentando,
que é a sua função.

Quero o meu amigo; Perto, bem perto.


[~]

 




[...] e voltou, então, à raposa:
        - Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.



- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

[O Pequeno Príncipe - Antoine Saint-Exupéry]

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