Algo não é verdade simplesmente porque alguém disse isso, mas no meu caso, a verdade é uma coisa muito consciente e a resposta dos meus questionamentos foi uma espécie de “dejà vu” - constante e contemplador.
Não se trata de uma grande novidade, tampouco alguma situação inesperada. Eu simplesmente repeti em voz alta um pensamento que há tempos não sai da minha cabeça.
O problema não é o que aquele ser assim, o outro ser assado... não, nunca foi essa a origem do problema. A resposta é mais simples do que parece. A solução reside justamente em minhas projeções e expectativas ilusórias.
A questão é que simplesmente eles não eram você. [simply because they were not you]
Não é que não me faziam felizes ou eu não os quisesse. O grande problema é a projeção de perfeição que eu vejo reiteradamente em você e, o quão bom isso é, mesmo que idealizado.
E eu não posso ser feliz assim.
Desse modo eu nunca poderei. Enquanto eu não dividir o hipotético do real e separar muito bem as coisas não vai haver espaço pra mais nada, vai ser só uma grande dúvida que vai me acompanhar, deixando aparentes as arestas internas e o vulto que me acompanha diuturnamente.
E mais uma vez eu me pergunto se são somente projeções que a minha mente fértil produz, ou se é verdade o que os meus sentimentos me dizem.
E mais uma vez essa dúvida me assombra: até que ponto vai essa imaginação toda?
Sendo certo que outrora ficou provado que eu tinha razão e por não agir no tempo certo acabei por perder, acabei por deixar de viver, acabei por me perder no caminho, e por isso, restou a dor latente daquele sentimento não vivido por falta de atitude.
E aí, por medo de viver, por medo de sentir acabou restando apenas as seqüelas causadas por feridas que insistem em não cicatrizar.
[simply because they were not you]
Nenhum comentário:
Postar um comentário