E agora
começam os questionamentos do tipo: “Então
é natal, e o que você fez?”, e o que você me fez que te faz ter orgulho
desse ano que passou?
Bom, eu não
sei vocês, mas eu queria colocar uma pedra bem grande em cima de 2011 pra que todas
emoções, sentimentos, medos, anseios, fiquem enterrado junto com as minhas
recordações que passaram.
Eu sempre sou
aquele que tem o estilo meio “Grinch”no
natal, ando querendo que o mundo pegue fogo e que os bombeiros estejam de
férias e com água em falta no quartel. Ok, eu sei que é uma visão pessimista,
mas lembra que eu falei que as coisas andavam complicada? Pois é, não estava
brincando.
No escuro a
gente pensa e começa fazer o balanço anual pra colocar os pingos nos ‘is’, são
muitos sorrisos, lágrimas, sonhos, planos concretizados, planos em aberto,
muita emoção, sentimentos, muito do nada, muito de mim.
E aí dá
aquele aperto no peito, aquela coisa incontrolável que não dá vontade de ir pra
frente, nem pra trás, não te dá vontade alias. Não querer ser, apenas isto. Sabe
quando você chora antes de dormir? Chora em silêncio, sufocando os sentimentos,
quietinho no seu canto. Sem deixar via tona o turbilhão preso dentro da gente.
Mas
e o que você quer? E mais:
E NESSE
NATAL,
QUEM VOCÊ QUER AO SEU LADO?
E com tudo
isso a gente se questiona sobre o natal. Enxuga os olhos e começa a pensar no
que poderia pedir ao ‘bom velhinho’,
mesmo sem acreditar muito na existência dele...
Como assim sem
acreditar muito na existência dele? Como a gente pode querer algo sem ao menos
acreditar na sua possibilidade? É muita incongruência mesmo!!
Mesmo assim,
se eu fosse um bom menino e acreditasse, o único presente que eu queria ele não
ia poder me dar. Eu não faria pedidos possíveis, óbvio.
Isso me soa tão previsível... mas ao mesmo tempo, tão vazio... e você, como lhe parece?
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