quinta-feira, 25 de novembro de 2010

diálogos aleatórios


Sabe, eu fico me perguntando.

O que?

Porque você age desta forma.

De que forma?

Assim... como esta fazendo agora.

E como eu estou fazendo agora?

Está acoado. Como se tivesse medo das pessoas.

Bom, eu tenho medo das pessoas.

Besta! To falando sério. Você não deixa eu me aproximar.

Como assim? Você já está do meu lado, quer sentar o no meu colo? Preciso lembrar que estamos em público?

Mais uma vez... Age com o intuito de repelir qualquer proximidade.

Não acho que seja desta forma que você está falando.

Eu acho.

Desde quando você pensa isso sobre mim?

Não sei ao certo, mas tenho pensando muito sobre isso.

Como assim tenho pensado muito sobre isso? Você fica me analisando?

Está fazendo de novo.

Não tô!

Está... eu sei que isso pode ser uma maneira protetiva, o que eu quero saber é o porque disso tudo. Porque você se mantém tão distante das pessoas.

Você está generalizando?

Sim. Acho que você age desta forma de uma forma geral, a intensidade depende apenas da sua intimidade com o outro e a extensão do contato.

Talvez eu saiba o que você está falando.

Acho que você sabe muito bem do que eu estou falando, mas se não quiser falar sobre isso eu vou entender.

Você sabe que é difícil conversar sobre determinados assuntos, ainda mais pra mim, que reluto a falar sobre sentimentos, pelo menos no que tange os meus.

Sim eu sei, é bem visível tal situação, mas queria poder ajudar.

Não sei se você pode, mas agradeço a tentativa, já mostra que você consegue ver o que está aquém das palavras, mas estampado nos olhos, sem contar que tem a disposição pra tanto. Realmente, muito obrigado.

Você não precisa me agradecer vai, para com o formalismo. Vem aqui e me dá um abraço que ta tudo bem...

Promete que vai ficar tudo bem?

Sim, eu prometo...

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