segunda-feira, 24 de maio de 2010

um estilo meio que Dory de ser, apenas por não saber ser diferente...


Tenho a séria mania de gostar de nadar com as pessoas que eu amo, e não de observá-las desbravando oceanos. Sigo junto, sem ter medo e sem pensar nas consequências, mergulho de cabeça, nada raso me permite nadar, como se aquele momento fosse o último e mais importante de todos os momentos do mundo inteiro, o que não é de todo ruim. Me entrego sem pedir o mesmo em troca, alias, na maioria das vezes sem pedir absolutamente nada em troca, entretanto, com os olhinhos de cachorro sem dono, anseio daquele canto escondido do âmago do meu ser, que pelo menos seja retribuído, o que, também na maioria das vezes não acontece, o que que de fato me frustra. Esse é meu estilo. É me entregar nas relações, não posso ser diferente, não tem como: mesmo que esbraveje que tenha vontade de fazê-lo, por não conseguir ser diferente, não perente à minha moral.
(e não pense que isso é piegas, porque não tem a pretensão de convencer ninguém este discurso!)
Alias, este discurso não quer nada, só quer colocar pra fora as frustrações que estão entaladas na minha garganta.
Pois é meu querido, eu não queria, mas você quis não me querer. Sua escolha foi alguma que eu ainda não sei, foi talvez a aparência, a tranquila comodidade de quem não encara que a calma do mar vem do som feito pela força da correnteza. É preciso correr o risco, é preciso apostar, é preciso mergulhar, é preciso amar, é preciso nadar... mesmo com a correnteza/maré/ondas/mundo contra você...

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