sábado, 28 de agosto de 2010

Acordei assustado de novo;



Acordei assustado de novo. Não sei bem o porquê, mas sinto que algo acontece naquele breve momento entre o sono e o despertar, quando a lembrança de um sonho se esvai como os últimos grãos de areia numa ampulheta. Um pensamento perturbador, um impulso elétrico que percorre minha mente e desce pela minha espinha deixando um rastro gélido. A respiração pára e todos os músculos do corpo se contraem, como se ouvisse um tiro me sendo disparado pelas costas. Então ele se vai, e tudo que fica é aquela sensação... Momentos depois e o dia começa, e tudo volta ao normal. Mas um eco sinistro permanece em minha cabeça, como uma pergunta importante que não entendo e, por isso, não consigo responder.
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